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sábado, 24 de março de 2012

Frente pelo desenvolvimento da navegação na Amazônia é reinstalada.

Noticiário cotidiano - Navegação

Foi reinstalada, ontem, terça-feira (13), a Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia. Criada em 2009, a frente é formada por 215 deputados e seis senadores e tem o objetivo de reduzir o alto índice de acidentes com embarcações no Norte do País, além de fomentar a economia da região.

A coordenadora da frente, deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), explicou que o objetivo do grupo é promover a navegação segura na Amazônia. Segundo a parlamentar, cerca de um milhão de embarcações navegam em rios da bacia amazônica.

Para Janete, é importante que deputados se engajem na causa. Ela, por exemplo, apresentou emenda ao Orçamento da União para que a capitania dos portos do Amapá realize cursos para pilotos de navegações. “O Estado brasileiro é muito ausente nessa área”, afirmou.

Solenidade
No ato de lançamento, a defensora pública da União Luciene Strada de Oliveira, que coordena um projeto pela erradicação do escalpelamento, entregou à deputada documento pela criação de uma linha de crédito para modernizar a frota ribeirinha da população de baixa renda. Segundo a advogada, já foram registrados 294 acidentes desse tipo na Amazônia: 196 no Pará, 96 no Amapá, além de um caso no Amazonas e outro em Rondônia.

De acordo com Luciene, a defensoria já atua pela assistência médica, indenização e prevenção desse tipo de acidente. A defensora pública, no entanto, defende que o escalpelamento só irá acabar quando a frota for modernizada. “As embarcações precisam de motores novos, assentados pelo fabricante, com cobertura do eixo”, detalha.

A advogada lembra também que a Marinha tem feito campanhas de prevenção e a cobertura do eixo de algumas embarcações. “Em 2010, foram feitas mil coberturas”, acrescenta.

Vítimas
Na opinião da presidente da Associação das Vítimas de Acidente de Escalpelamento, Rosinete Serrão a cobertura do eixo do motor é um avanço que vai evitar muitos acidentes. Ela contou aos presentes que sofreu o acidente ao se sentar perto do motor de uma embarcação superlotada.

Rosinete relatou também as mudanças na vida das vítimas. “Muitas delas se afastam da família e da escola e tem dificuldades em aceitar a realidade. Sem falar que sofrem discriminação da sociedade”, lamentou.

Sucateado
O presidente da Associação da Construção Naval de Barcos Artesanais do Estado do Amapá, Domingos Lobato Marreiros, disse que falta apoio financeiro para o desenvolvimento do setor, que usa a mesma tecnologia há cem anos. “Espero que com a frente parlamentar a Amazônia seja olhada com mais carinho”, reivindicou.

Fonte: Agência Câmara de Noticias/Oscar Telles

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