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domingo, 25 de dezembro de 2011

INCÊNDIO A BORDO, PERIGO!


 

Incêndio a Bordo



Os dados são alarmantes e merecem toda atenção: anualmente, por conta de incêndios, as seguradoras brasileiras registram uma média de 14 situações de perda total/naufrágio e oito de destruição importante. Levando em conta que a maior parte das sete mil embarcações seguradas no Brasil está entre o Rio de Janeiro e Porto Alegre, é possível calcular que um em cada 318 barcos tem o risco potencial de naufragar ou ser destruído por incêndio todos os anos. Para efeito comparativo, nos automóveis brasileiros essa proporção é de um para dois mil.

“No Brasil, a ocorrência de incêndios em embarcações é mais freqüente do que se imagina, porém, os números disponíveis são imprecisos”. A afirmação é de Kazuo Watanabe, consultor em Prevenção de Incêndios e Capacidade Extintora. “Isto acontece porque a maioria dos casos é composta de pequenos incêndios, que são rapidamente controlados e deixam de ser informados às autoridades competentes ou seguradoras”, diz o especialista.

O proprietário de uma embarcação deve se conscientizar da importância das manutenções preventivas periódicas. Esse cuidado se faz necessário porque um barco em funcionamento possui a combinação de líquidos inflamáveis + metais incandescentes + instalações elétricas diversas. Qualquer defeito ou falha (inclusive humana) pode desencadear um princípio de incêndio a bordo.

Watanabe lembra que, para os seres humanos, o perigo maior de um incêndio não são as chamas. Antes delas, o risco maior provém da fumaça tóxica produzida pela queima de determinados materiais, principalmente os derivados do petróleo. “Esses gases são de alta toxicidade. Atingem as vias respiratórias e o sistema nervoso central, podendo levar à morte rapidamente”, alerta.

A grande maioria dos incêndios em embarcações começa no compartimento de motores, e em geral, quando o fogo é percebido já tomou grandes proporções. Outras áreas vulneráveis são: a de equipamentos elétricos e suas instalações, pois qualquer problema pode provocar um curto-circuito; além da cozinha, local de manipulação de fogo.

Como agir

Mas na prática, o que fazer em caso de incêndio a bordo? “Em primeiro lugar, deve-se manter a calma e afastar todas as pessoas que estiverem próximas ao incêndio”, responde Watanabe. ”Se o fogo for de pequenas proporções, deverá ser controlado com o uso de extintores portáteis”.

Em incêndio de maiores proporções, especialmente no compartimento de motores, jamais abrir o tampão que dá acesso ao local, pois, quanto mais oxigênio, maior será o fogo. “Nestes casos, deve-se tentar combater através de frestas por onde o extintor possa ser acionado”, ensina.
Mas, se a questão é prevenir-se do incêndio e, considerando que quase nenhum proprietário de barco possui treinamento adequado para combatê-lo, a solução ideal, de acordo com Watanabe, seria equipar a embarcação com um sistema automático de incêndios, que é acionado pelo calor do fogo. “É como ter um bombeiro de plantão dentro do barco. Existem empresas especializadas no Brasil que trazem as melhores tecnologias usadas por navegadores dos EUA e Europa”.

Fonte: http://www.dicasautore.com.br/
 

 

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