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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Em Portugal: Marinha alerta banhistas para cumprirem as regras de segurança

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d.r. Ver Fotos »
Praias do Algarve

Prevendo-se uma grande afluência às praias, por motivo do bom tempo e das férias escolares da Páscoa, a Marinha alerta os banhistas para a necessidade de cumprirem as regras de segurança como única forma de salvaguardarem a sua segurança e a dos seus, principalmente fora da época balnear em que a segurança das praias é menor, e muitas praias não são ainda vigiadas, não dispondo portanto de nadadores salvadores nem de qualquer tipo de sinalização relativa ao estado de perigosidade do mar.
Apesar das medidas que têm vindo a ser tomadas, nomeadamente de coordenação entre as entidades com envolvimento na missão pública de salvaguarda da vida humana no mar e das campanhas de sensibilização e alerta que permanentemente são difundidas, verificam-se ainda algumas situações de menor atenção perante os perigos, daí resultando situações de risco acrescido, por vezes fatal. Por isso, é imperativo que todos os banhistas assumam uma cultura de segurança nas suas atividades de lazer e na relação com o mar.

A Marinha é a entidade que, nos respetivos espaços de jurisdição, superintende as ações de assistência e salvamento de banhistas nas praias, nela se compreendendo o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e a sua rede costeira de Embarcações e Estações Salva-Vidas.

No entanto, na primeira linha de salvamento de banhistas estão os nadadores-salvadores das praias vigiadas, cuja ação está estruturada especificamente para a época balnear, cujo período pode variar por proposta das câmaras municipais. É só durante este período que existe a garantia da assistência por nadadores-salvadores contratados pelos concessionários, pelo que, fora da época balnear, os banhistas deverão tomar medidas acrescidas para salvaguarda quer da sua segurança quer dos outros banhistas dado que, frequentemente, se conjugam elementos de elevado risco para a sua segurança, como o são os choques térmicos devidos às baixas temperaturas das águas e a forte agitação marítima que geralmente ainda se faz sentir.

Também, porque a segurança das pessoas é uma prioridade pública, a lei consagra outras entidades para integrar a estrutura auxiliar de busca e salvamento marítimo, em que se incluem as corporações de bombeiros, com as quais existe um já longo processo de cooperação, nomeadamente na formação dos efetivos que operam as 118 embarcações que lhes foram cedidas pela Marinha, salientando-se, ainda, neste âmbito, a colaboração devidamente protocolada existente entre a Marinha, a Força Aérea e a Autoridade Nacional de Proteção Civil destinada a coordenar ações e procedimentos em matéria do salvamento marítimo.

O sistema estabelecido já provou a sua eficácia, sendo Portugal um dos países do mundo que regista as menores taxas de mortalidade nas praias, como se pode constatar pelo número de acidentes fatais, a lamentar, registados durante a época balnear transata.

A Marinha tem para com o país o compromisso permanente de garantir a salvaguarda da vida de todos os que usam o mar em trabalho ou em lazer, assumindo-o com sentido de missão e com orgulho nas elevadas taxas de sucesso que apresenta, mas tem também o dever de alertar todos os cidadãos que sem a sua atitude responsável e cumpridora, continuará a haver vítimas a lamentar.
29 de Março de 2012 | 18:04
barlavento

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