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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

Segurança a bordo: procedimentos e equipamentos: 

Qual a probabilidade de encontrar um container boiando numa noite sem lua? E a chance de bater numa baleia dorminhoca? De ver um raio atingir nosso mastro? Embora essas sejam perguntas freqüentes, a questão da segurança a bordo passa longe de tais divagações. Começa, talvez, na alíquota de importação de veleiros.

A alíquota de importação dos equipamentos náuticos é até mais preocupante, fica difícil pagar três a quatro vezes mais do que um velejador dos EUA paga por um GPS fabricado em Taiwan e sem similar nacional. A atuação da Marinha do Brasil, distribuindo carteiras de Capitão Amador baseada apenas em uma prova teórica, sem nem mesmo saber se o laureado sequer pisou em uma embarcação, é no mínimo imprudente. Os coletes infláveis (utilizados pelas marinhas e guardas costeiras do mundo e por todo velejador que encontrei cruzando os oceanos) devem ser reconhecidos pela Marinha do Brasil, devem ter sua importação liberada e sua utilização incentivada.

O fato é que a bordo de um veleiro bem projetado, bem construído e dotado dos equipamentos necessários para uma boa navegação, me sinto seguro. Tal segurança permite visualizar e prever as intenções do mar, permite entender o que está acontecendo a bordo e planejar sem medo. Porém, o que realmente evita acidentes são procedimentos corretos.

Roupas

Ilustração: Royal Yacthing AssociationÉ fundamental permanecer seco e confortável. As roupas impermeáveis devem ser de material que permita a transpiração (goretex). As roupas de plásticos, principalmente as de PVC, não são aconselháveis, pois não permitem a passagem da transpiração deixando o suor condensar e nos molhar por dentro. As roupas internas ao conjunto impermeável devem ser confortáveis e de preferência sintéticas, uma vez que o algodão retém o suor e umedece.

Uma noite no mar pode ser bastante fria, nesses casos será necessário mais do que uma camada de roupas internas. O ar que fica entre as camadas de roupa é ótimo isolante térmico. É importante evitar o resfriamento do corpo, ao cair da tarde coloque os casacos antes de sentir frio.

Em dias de sol, use boné, óculos escuros e filtro solar.

Use sapatos, para proteger os dedos de eventuais topadas nos equipamentos de convés; e luvas, para não queimar as mãos nos cabos. Luvas e sapatos aumentam nossa auto-confiança. Maiôs e havaianas são ótimos na hora do mergulho, quando já ancorado, mas não na hora de içar as velas ou durante a velejada.









Coletes salva-vidas:


Os coletes salva-vidas infláveis são confortáveis, permitindo utilização por um longo período de tempo. Devem ser usados as manobras que requer a saída do cockpit, durante a noite quando sozinho no turno ou sempre que houver mau tempo (ondas com mais de 2,5 mts).

Basicamente existem dois tipos de colete inflável: um com harness incorporado e outro em que o harness é separado. A vantagem do segundo é que podemos utilizar apenas o harness para nos manter presos a embarcação. Afinal o importante é não cair no mar. A desvantagem é óbvia: são duas peças. Em veleiros, acho melhor o colete com a harness acoplada.


Ilustração: Royal Yacthing Association Ilustração: Royal Yacthing Association

Cinto de segurança e linha de vida

Para se atar à embarcação deve se utilizar o cinto de segurança e a linha de vida, uma cinta de tecido chata, resistente (tipo cinta de amarração usadas em guinçhos, cegonhas, etc...), estirada em ambos os lados da embarcação. Nela clicamos nosso cinto de segurança, o que permitirá um caminhar seguro por todo o veleiro. Devemos clicar o cinto na faixa que está a barlavento (lado de onde vem o vento).

Ilustração: Royal Yacthing Association

fonte:Revista Náutica