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domingo, 16 de outubro de 2011

DICAS DE SEGURANÇA PARA NAVEGAÇÃO


SEGURANÇA AO SAIR PARA NAVEGAR  
                
Ao Deixar o cais, esteja certo que só algum acaso, impossível de prever, possa estragar o seu passeio. Todas as providências e precauções que dependam de você devem ser tomadas. A relação a seguir não esgota o assunto, mas já é um começo.
-Faça diversas listas de checagem e confira tudo ainda atracado ao cais: salvatagem, eletrônicos, alimentação e bebidas, motores e combustíveis, ferramentas e peças para pequenos reparos, aparelho de fundeio. Confira ainda se os tampões dos orifícios abaixo da linha d’água, que foram retirados para escoamento de água quando a embarcação estava em seco, voltaram para o lugar.
-Consulte a previsão do tempo. Só saia com mau tempo se enfrentá-lo for o seu objetivo (o Amir Klink saiu muitas vezes para treinar quando chegava frente fria, antes de ir para a Antártica). Se você tiver noções de meteorologia é melhor ainda, a sua previsão será mais recente que qualquer uma das publicadas pelo jornal ou internet.
-Tenha cartas náuticas de papel, tanto para a travessia, como as de maior escala, que possuem mais detalhes, dos locais que você freqüenta (canal de S. Sebastião, baía da Ilha Grande, baía da Guanabara, ilha de Santo Amaro e canal de Bertioga, etc).
-O comandante não pode cair ao mar. Use calçados apropriados para circular pelo convés, escadas, etc. Se estiver sozinho, ou o mau tempo se instalar, utilize “cinto de segurança” sempre preso à fita de vida ou a partes resistentes da embarcação.
-Bebidas alcoólicas só devem ser ingeridas pelo piloto após a volta ao cais. Os demais podem tomar os drinks sem problemas.
-Tenha âncora (ferro) e cabos sobressalentes na embarcação. Os cabos solteiros podem ser necessários, por exemplo, para um reboque. 
-Nunca exceda a lotação da sua embarcação.
-Utilize todos os seus conhecimentos para navegar. O GPS é excelente, mas a navegação costeira tradicional não depende de energia elétrica, e a bússola é o instrumento menos sujeito a quebras. Para utilizar o GPS também há necessidade de conhecimentos de navegação. Se ele estiver com o DATUM HORIZONTAL WGS 84 e a sua carta de papel foi elaborada utilizando o DATUM HORIZONTAL Córrego Alegre, as posições não batem, e quem pode bater é a embarcação (em pedras, por exemplo).
-Ao navegar à noite, diminua a velocidade e tenha certeza do que indicam as balizas e os faróis que avistar. Há quadros com as cores e rítmos de apresentação das luzes das balizas, que a embarcação de navegação costeira deve ter a bordo.
-Ainda em navegação noturna, certifique-se que as pessoas fora da cabine vistam os coletes salva-vidas.
-Se estiver navegando e houver sinais de mau tempo se aproximando, vá para o cais se tiver certeza que dá para lá chegar antes da tempestade. Caso contrário aproe para mar aberto. São as pedras que afundam embarcações. Mas certifique-se que não haja ilhas em seu rumo.
-Em caso de tempestade feche todas as aberturas da cabine.
-Não saia para o mar com sistemas inoperantes ou em mau estado de conservação.
-Em lanchas pequenas, principalmente em mar agitado, não permita que todos os que estão a bordo se concentrem em uma parte da embarcação, mesmo sem exceder a lotação. Um defeito no motor de popa geralmente faz com que todos queiram resolver o problema e provocam outro.
-Aprenda a utilizar os eletrônicos de bordo. Nada adianta um equipamento que ninguém saiba utilizar.Treine navegação RADAR com bom tempo para saber utilizá-lo em baixa visibilidade ou em dias de mau tempo.
-Em fundeios, verifique o raio de giro da embarcação em relação a outras embarcações e em relação às pedras. Lembre-se: se a amarra (cabo da âncora) for de corrente, o mínimo a largar é de 3 vezes a profundidade mais a distância entre o convés e a linha d’água, mais a previsão de subida da maré. Utilizando cabos de nylon, deve-se largar sempre mais do que isso.
-Marque a amarra com tinta ou cintas de nylon, estas últimas dão idéia de qual é o comprimento da amarra já largada, mesmo que você esteja no escuro. Coloque-as de dois em dois, ou de três em três metros de amarra. A dois metros um círculo ou uma cinta, a quatro metros dois círculos ou duas cintas, etc.
-A quantidade de combustível deve ser igual a 1/3 para ir, 1/3 para voltar e 1/3 de reserva.
- A navegação estimada é indispensável. Se não a fizer, os cálculos de combustível e suprimentos não serão possíveis.
-O marinheiro é de confiança, certo? Mas a responsabilidade pelas pessoas a bordo e pela embarcação é nossa. Faça você mesmo verificações dos itens mais importantes antes de se fazer ao mar. Há relatos de pane seca, perda do ferro e amarra, queda de equipamentos ao mar, etc. por negligência ou esquecimento do marinheiro.
-Faça treinamentos com as pessoas a bordo, mesmo as não habilitadas para conduzir a embarcação: Como vestir o salva-vidas (tenha certeza que eles estão em local de fácil acesso); Homem ao mar – Não precisa jogar ninguém ao mar durante a singradura, jogue um objeto flutuante qualquer, mas o embarque do “náufrago” pode ser praticado com pessoas, inclusive simulando um desmaio. Neste caso, assim que o náufrago cair, a pessoa que viu deve gritar “homem ao mar" e também se foi por bombordo ou boreste. Essa pessoa ou outra qualquer a bordo, deve ficar com o náufrago sempre à vista; Uso da bóia salva-vidas; o que se deve fazer em caso de emergência, como parar a embarcação e desligar o motor e o que se deve fazer em caso de abandono – procedimentos com a balsa inflável, por exemplo.
NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES
- Este tipo de navegação, como a realizada em rios e represas, parece bem mais fácil, entretanto também há riscos, pedras submersas e galhadas podem afetar tanto a embarcação como alguém que resolva mergulhar sem conhecer o local.
- Se for navegar em represas muito grandes que você não conheça, vá com outras embarcações ou pessoas que já navegam no local. Facilmente tomamos um rumo errado e ficamos sem combustível.

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