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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

ESCALPELAMENTOS UM PERIGO QUE PODE SER EVITADO

Equipe da Capitania dos Portos no Pará, colocando a proteção do eixo do motor, exigida por lei. Foto: Divulgação / Marinha

Um caso que contribui para o aumento de acidentes com vítimas nos rios da Amazônia são os escalpelamentos de mulheres, comuns em embarcações de pequeno porte. Nestes casos, as vítimas tem o couro cabeludo arrancado pelo eixo do motor dos barcos, desprotegidos durante as viagens. São contabilizados pelo menos seis casos, somente no estado do Pará, durante os três primeiros meses de 2012. No caso mais recente, uma menina de 10 anos tentava pegar uma moeda que caiu perto do motor do barco quando teve os cabelos puxados pelo eixo do motor.
Os donos das embarcações são obrigados por lei a cobrir o eixo do motor durante as viagens, porém ainda são registradas muitas irregularidades. Entre 2011 e 2012, foram pelo menos 350 flagrantes.
Sinistros
No início de janeiro deste ano, três embarcações pegaram fogo no rio Negro, próximo à Feira da Panair,  zona Sul de Manaus. Os barcos de pesca, de madeira, estavam ancorados no momento do início do sinistro. Apesar de ter se espalhado rapidamente de um barco a outro, o fogo foi controlado e não deixou feridos.

Fonte: Wallace Abreu – jornalismo@portalamazonia.com

Acidentes com barcos na Amazônia matam 14 pessoas no primeiro semestre



Imperícias e imprudências continuam fazendo vítimas em acidentes com embarcações nos rios da Amazônia.
Fonte: Wallace Abreu – jornalismo@portalamazonia.com


MANAUS – Entre janeiro e junho de 2012, a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) registrou 62 acidentes envolvendo embarcações nos rios  da Amazônia. Ao todo, foram 14 vítimas fatais. Os números são altos, se comparados ao total de vítimas durante todo o ano de 2011, que chegou a marca de 25 vítimas em 94 acidentes.
A falta de cuidados com a manutenção das embarcações poderia reduzir consideravelmente estas estatísticas. Segundo dados apresentados ao portalamazonia.com pelo Tenente Júlio Leite, do CFAOC, os principais acidentes com embarcações ainda são os naufrágios e abalroamentos (batidas, colisões). “De 2005 até junho de 2012, foram 673 acidentes registrados pela Capitania, vitimando 297 pessoas”, explicou.


sábado, 1 de setembro de 2012

Marinha debate a segurança no mar.


Com o objetivo de ensinar o navegador amador a se prevenir de acidentes em alto mar, o Comando do 2º Distrito Naval começou a promover, nessa sexta-feira (31/8), a 10ª edição do Simpósio de Segurança do Navegador Amador.
O evento, que vai até domingo (2/9), tem na programação uma série de atividades, como o chamado “Dia de Mar”, e palestras sobre diversos temas que envolvem segurança, além de habilitar os interessados para quatro categorias: motonauta, arrais, mestre e capitão.
No “Dia de Mar”, os treinamentos foram com atracação e desatracação, navegação com visibilidade restrita, resgate de homem ao mar por aeronave e por embarcação, abandono de embarcação, uso de coletes e balsas salva-vidas, uso de sinalização e pirotécnicos e transmissão de Securitée e May Day; neste sábado (1) ocorrerão palestras durante o dia, sendo que a palestra de abertura será realizada pelo navegador Lars Grael, com o tema Segurança da Navegação no Brasil.
O ciclo de palestras prossegue na manhã de domingo (2) e a palestra de encerramento será realizada pelo velejador Aleixo Belov.
O evento tem como principais objetivos transmitir conhecimentos de segurança e discutir as normas que regem a navegação de esporte e recreio, a NORMAM 03/DPC, com o propósito de contribuir para o incremento da segurança da navegação à vela e a motor e para a salvaguarda da vida humana no mar e nas águas interiores.
“Desde que realizamos o evento pela primeira vez, tivemos uma diminuição de 40% dos acidentes no mar, de acordo com estatísticas da Marinha”, disse Carlos Brancante, coordenador do Simpósio. Ele possui mais de 150.000 milhas navegadas e ressalta que as 300 inscrições já estão esgotadas. “Queremos que o navegador amador seja consciente e saia do Simpósio completamente treinado para ter boas atitudes no mar”, continuou.
Brancante lembrou que, de acordo com determinação que regulamenta as atividades do navegador amador, para a liberação da habilitação para motos aquáticas será preciso comprovar quatro horas de aula prática. “Estamos saindo na frente, em conjunto com a Marinha, para que o participante já fique habilitado de acordo com este novo sistema”, explicou.
Fonte:( Tribuna da Bahia).