NAVEGAR É PRECISO! Destaques

Seja bem-vindo. Hoje é

Não Perca tempo, continue preparando-se para a realização dos Exames! Se encontrar alguma dificuldade ou dúvida deixe seu comentário aqui que publicaremos a resposta aqui no site. Bons Estudos.

domingo, 30 de outubro de 2011

Simulado Arrais Amador

O exame para ARRAIS AMDOR será uma prova escrita que consistirá de um questionário com 40 perguntas do tipo múltipla escolha, e terá a duração máxima de duas horas, sendo considerados aprovados os candidatos que acertarem 50% das questões.
Resolva nosso simulado e veja com está indo na sua preparação. 

Bons estudos !

Simulado Arrais Amador

O exame para ARRAIS AMDOR será uma prova escrita que consistirá de um questionário com 40 perguntas do tipo múltipla escolha, e terá a duração máxima de duas horas, sendo considerados aprovados os candidatos que acertarem 50% das questões.
Resolva nosso simulado e veja com está indo na sua preparação. 

Bons estudos !

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Habilitação de Amadores

Amador é todo aquele com habilitação certificada pelo Representante da Autoridade Marítima para Segurança do  Tráfego Aquaviário (DPC) para operar embarcações de esporte e/ou recreio, em caráter não profissional.

Os amadores serão habilitados por meio da Carteira de Habilitação de Amador (CHA) e serão cadastrados no Sistema Informatizado de Cadastro do Pessoal Amador (SISAMA), nas seguintes categorias:


Capitão-Amador - apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, sem limite de afastamento da costa.


Mestre-Amador - apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros nos limites da navegação costeira.


Arrais-Amador - apto para conduzir embarcações nos limites da navegação interior.


Motonauta - apto para conduzir Jet-Ski nos limites da navegação interior.


Veleiro - apto para conduzir embarcações a  vela sem propulsão a motor, nos limites da navegação interior


A Carteira de Habilitação de Amador (CHA) é o documento que credencia o seu portador a conduzir embarcações de espote e recreio. A obtenção desse documento se faz por meio de exame (uma prova de múltipla escolha).




Inscrição:


Para submeter-se ao exame, o candidato deverá apresentar em uma Capitania dos Portos ou suas subordinadas a seguinte documentação:


1) Cópia autenticada da Carteira de Identidade (a autenticação poderá ser feita no próprio local de inscrição, mediante cotejo da cópia com o original);


Cópia autenticada da CHA (para exame de Mestre e Capitão Amador)



2) Cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física - CPF (a autenticação poderá ser feita no próprio local de inscrição, mediante cotejo da cópia com o original);


3) Recibo da Taxa de Inscrição - valor atual R$ 40,00;


4) Atestado médico que comprove bom estado psicofísico (físico, mental, auditivo e visual), incluíndo limitações, caso existam;


5) Autorização dos pais ou tutor para menores de dezoito (18) anos, quando se tratar da categoria de Veleiro (firma reconhecida em tabelião);


6) Cópia do comprovante de residência (água, luz ou telefone);


Guia de Recolhimento (GRU) para pagamento da taxa de inscrição e o Requerimento de Inscrição de Amador poderão ser baixados no sitio da Diretoria de Portos e Costas ou solicitados na Capitania dos Portos mais perto de sua casa;



Idade mínima
  • 8 (oito) anos para Veleiro, sob a responsabilidade do pai, tutor ou responsável legal
  • 18 (dezoito) anos para Motonauta, Arrais-Amador, Mestre-Amador ou Capitão-Amador .



O site

Noberto Despachante Marítimo , Marinheiro com experiência na arte marinheira e documentação de embarcações mediante registro na Capitania dos Portos, foi criado com o objetivo de iniciar suas atividades no mercado de documentação náutica em breve, afim de realizar um serviço rápido e eficaz, garantindo a satisfação dos clientes, satisfação esta, pouco observada até então no ramo náutico. Noberto Despachante Marítimo estará  voltado para o atendimento ao cliente, trabalhando para que você amante do mar não tenha problemas com a documentação de sua embarcação.

Iremos trabalhar em parceria com as principais entidades Náuticas, prestando assessoria a várias instituições financeiras oferecendo o que há de melhor em documentação de embarcações 
 e habilitação de amadores, além de outros serviços ,com uma completa infra-estrutura para atender seus inúmeros clientes.

Principais Portos do País


domingo, 23 de outubro de 2011

Maranhão

 Maranhão


CAPITANIA DOS PORTOS DO MARANHÃO
Av. D. Pedro II, 2 - S. Luiz
CEP.: 65010-450
Tel.:98-3231-1022 FAX: 3231-1022

internet: www.mar.mil.br/cpma 



AGÊNCIA FLUVIAL DE IMPERATRIZ
Rua Coriolano Hilhomem, 41 - Centro - Imperatriz do Maranhão - MA
CEP.: 65900-330
Tel.:99-3526-6909 FAX: 3525-3391


Piauí

 Piauí


CAPITANIA DOS PORTOS DO PIAUÍ
Av. das Nações Unidas, 530 - Parnaíba
CEP.: 64200-040
Tel.:86-3321-2770 FAX: 3321-2844


Bahia

Bahia


CAPITANIA DOS PORTOS DA BAHIA
Av. das Naus, s/n - Conceição da Praia - Salvador
CEP.: 40015-250
Tel.:71-3320-3777 FAX: 3320-3779

internet: www.mar.mil.br/cpba

DELEGACIA DA CP EM ILHÉUS
Rua Major Homem del Rey, 217 - Cidade Nova - Ilhéus
CEP.: 45652-180
Tel.:73-3634-2912 FAX: 3231-2618




AGÊNCIA FLUVIAL DE BOM JESUS DA LAPA
Av. Alte. Berutti, s/n - Centro
CEP.: 47600-000
Tel.:77-3481-4126 FAX: 3481-4457





AGÊNCIA FLUVIAL DE JUAZEIRO
Av. José Petitinga, 606 - Sto. Antonio - Juazeiro - BA
CEP.: 48900-000
Tel.:74-611-0350 FAX: 611-7223





AGÊNCIA DA CP EM PORTO SEGURO
Rua Gov. Luiz Viana Filho, 119
CEP.: 45810-000
Tel.:73-3288-1213 FAX: 288-1213

Sergipe

Sergipe


CAPITANIA DOS PORTOS DE SERGIPE
Av. Ivo Prado, 752 - São José - Aracajú
CEP.: 49015-070
Tel.: 79-3211-7365 FAX: 213-1248

internet:
 www.mar.mil.br/cpse


Como fazer a inscrição para a realização de Exames

EPM(Ensino Profissional Marítimo)


- INSTRUÇÕES DE INSCRIÇÃO:
A inscrição para realização de exames de amadores é realizada nesta CAPITANIA DOS
PORTOS. A Ficha de Inscrição poderá ser preenchida e emitida pelo site, mas é OBRIGATÓRIA
a presença do candidato na Capitania com essa ficha preenchida ou, se preferir, preenchida no
local na hora, juntamente com os seguintes documentos originais e cópias:
CÓPIA AUTENTICADA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE 
CÓPIA AUTENTICADA DO CPF 
ATESTADO MÉDICO QUE COMPROVE BOM ESTADO PSICOFÍSICO,
INCLUINDO LIMITAÇÕES, CASO EXISTAM 
GUIA DE RECOLHIMENTO - GRU COBRANÇA PAGA EM REDE BANCÁRIA 
CÓPIA DO COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA (CONTA DE ÁGUA, CONTA
DE LUZ OU CONTA DE TELEFONE) 
A inscrição deverá ser feita até 7 dias antes do exame que é realizado
toda primeira quarta-feira útil do mês. 
INFORMAMOS que pelo site NENHUMA inscrição é EFETIVADA,
somente presencial na Capitania.
-PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE ARRAIS AMADOR
a) O exame para essas categorias será constituído de uma prova escrita que
consisti-rá de um questionário com 40 perguntas do tipo múltipla escolha, e terá a
duração máxi-ma de duas horas.
b) Será aprovado o candidato que alcançar um percentual de acertos igual ou
superi-or a 50%.
c) Para a realização da prova, o candidato deverá portar o protocolo de inscrição e
carteira de identidade.
d) O candidato poderá utilizar durante a prova o seguinte material:
1) caneta esferográfica azul ou preta; e
2) material de desenho: lápis ou lapiseira, régua, um par de esquadros ou régua
paralela, transferidor, compasso e borracha.
3) e) As provas deverão ser destruídas, imediatamente após a correção e a
apresentação dos resultados aos candidatos, visando garantir a integridade e o
sigilo do Banco de Questões.
3.1 - Programa para o exame de arrais amador
Prova para Arrais Amador
A prova abordará os seguintes assuntos:
1) Luzes de navegação, luzes especiais e regras de governo.
2) Sistema de Balizamento Marítimo da IALA região “B”, sinais de perigo e sinais
diversos.
3) Manobra de embarcação: atracar, desatracar, pegar a bóia, manobra em espaço
limitado com emprego de um e dois hélices, identificação, classificação e
nomenclatura de embarcações miúdas e leme e seus efeitos.
4) Conhecimentos Gerais de:- Combate a incêndio, incluindo a identificação e manuseio correto de extintores;
- Primeiros socorros; - Noções de sobrevivência e segurança no mar, rios, lagos e
lagoas.
5) Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (RLESTA - Decreto no
2596/98) e NORMAM-03/DPC.
6) Noções de comunicações na navegação interior: equipamentos, procedimentos,
freqüência de socorro, chamada e trânsito.
7) Noções de sobrevivência no mar.
Bibliografia Recomendada
Obs.: Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada pelo
candidato.
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-72.
b) Manual do Veleiro e Arrais Amador, de MOACYR BASTOS ROLSZT e ELIANE
TEIXEIRA ROLSZT.
c) Navegar é Fácil de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS, 11a edição.
d) Navegue Tranqüilo de HILVIR W. CATANHEDE.
e) Sobrevivência no Mar de Celso AJ. de Rezende, Editora Catau Ltda


Fonte:CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO SUL

sábado, 22 de outubro de 2011

Pernambuco

Pernambuco

CAPITANIA DOS PORTOS DE PERNAMBUCO
Rua São Jorge, 25 - Recife Antigo - Recife
CEP.: 50030-240
Tel.:81-3424-7111 FAX: 3424-7608 (Gabinete) 3424-7754 (SECOM)



Paraíba

Paraíba

CAPITANIA DOS PORTOS DA PARAÍBA
Rua Barão do Triunfo, 372 - Varadouro - João Pessoa
CEP.: 58010-400
Tel.: 83-3241-2805 FAX: 
3241-2228
internet: www.mar.mil.br/cppb 









Rio Grande do Norte

Rio Grande do Norte

CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO NORTE
Rua Chile, 232 - Ribeira - Natal
CEP.: 59012-250
Tel.:84-3201-9630 FAX: 3201-9629

internet: www.mar.mil.br/cprn 

AGÊNCIA DA CP EM AREIA BRANCA
Rua João Félix, 12 - Areia Branca - RN
CEP.: 59655-000
Tel.:84-3332-2211 FAX: 3322-2211



Ceará


Ceará


CAPITANIA DOS PORTOS Do CEARÁ
Av. Vicente de Castro, 4917 - Mucuripe - Fortaleza
CEP.: 60180-410
Tel.: 85-3219-7555
internet: www.mar.mil.br/cpce 


AGÊNCIA DA CAPITANIA EM CAMOCIM
Rua Dr. João Thome, 113 - Camocim - CE
CEP.: 62400-000
Tel.:88-3621-1003 FAX: 3621-1003





Capitanias, Delegacias e Agências


Clique no mapa sobre o estado








Alagoas

Alagoas


CAPITANIA DOS PORTOS DE ALAGOAS
Rua do Uruguai, 44 - Jaraguá - Maceió
CEP.: 57025-120
Tel.: 82-3215-5800  FAX: 3215-5821 

Internet: www.mar.mil.br/cpal 


AGÊNCIA FLUVIAL DE PENEDO
Av. Duque de Caxias, 152 - Centro - Penedo - AL
CEP.: 57200-000
Tel.:82-3551-4311 FAX: 551-2277


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

TABELA DE ITENS OBRIGATÓRIO


A tabela abaixo, retirada da NORMAM-03,  discrimina resumidamente os itens obrigatórios para as embarcações quando empreendendo navegação interior:


ItemDiscriminaçãoEmbarcações MiúdasEmbarcações de Médio PorteIates
01AGULHA MAGNÉTICADispensadoObrigatórioObrigatório ((compensada ou curva de desvio atualizada, válido por 2anos)
02ÂNCORA (com no mínimo 20m de cabo ou amarra)DispensadoObrigatórioObrigatório
03APITODispensadoObrigatórioObrigatório
04BANDEIRA NACIONALDispensadoObrigatórioObrigatório
05BILHETE DE SEGURO
OBRIGATÓRIO – DPEM
OBRIGATÓRIO
(dispensado para
emb.  Isentas de inscrição)
ObrigatórioObrigatório
06BÓIA SALVA-VIDAS
(circular ou ferradura)
DispensadoOBRIGATÓRIO
(emb. <12m: 01 und; emb. > 12m: 02 und.
Pelo menos uma com
retini-da flutuante. )
OBRIGATÓRIO
(02 unidades. Pelo menos 01
com retinida flutuante.)
07BOMBA DE ESGOTODispensadoOBRIGATÓRIO
(emb. < 12m: 01 und.;
emb. > 12m: 01 manual
e 02 elétricas ou
acoplada ao motor)
OBRIGATÓRIO
(03 und., uma delas com acionamento
não manual)
08CERTIFICADO OU
NOTAS DE ARQUEAÇÃO
DispensadoDispensadoObrigatório
09COLETES
SALVA-VIDAS
OBRIGATÓRIO
(classe V)
OBRIGATÓRIO
(classe V)
OBRIGATÓRIO
(classe III)
10EXTINTOR DE INCÊNDIODISPENSADOOBRIGATÓRIOOBRIGATÓRIO
11HABILITAÇÃO
(mínima)
Veleiro, Arrais ou
Motonauta
(conforme o tipo de
embarcação)
ARRAIS AMADORARRAIS AMADOR
12LANTERNA
ELÉTRICA
DISPENSADOOBRIGATÓRIO
(01 unidade)
OBRIGATÓRIO
(01 unidade)
13LICENÇA DE
CONSTRUÇÃO
DispensadoDispensadoObrigatório
14LUZES DE
NAVEGAÇÃO
OBRIGATÓRIO
(em navegação noturna)
RIPEAM–Parte C
OBRIGATÓRIO
RIPEAM–Parte C
OBRIGATÓRIO
RIPEAM–Parte C
15MARCAÇÕES NO
CASCO (nome nos dois bordos,
porto e no de inscrição)
OBRIGATÓRIO
(somente o no de
inscrição)
ObrigatórioObrigatório
16MATERIAIS E MEDICAMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROSDISPENSADOOBRIGATÓRIO (a partir de 15 pessoas a bordo)OBRIGATÓRIO (a partir de 15
pessoas a bordo)
17QUADROSDispensadoOBRIGATÓRIOOBRIGATÓRIO
18RÁDIO VHFDISPENSADORecomendadoObrigatório
19TERMO DE RESPONSABILIDADEOBRIGATÓRIO
(dispensado para as emb. Isentas de
inscrição)
ObrigatórioObrigatório
20TÍTULO DE
INSCRIÇÃO
OBRIGATÓRIO
(dispensado para as
emb. Isentas de inscrição)
OBRIGATÓRIOOBRIGATÓRIO (emb. AB > 100
deverão possuir PRPM)
21VISTORIA INICIALDISPENSADOOBRIGATÓRIOOBRIGATÓRIO
22ARTEFATOS PIROTÉCNICOSDISPENSADOObrigatórioObrigatório

EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL)

Segurança a bordo: procedimentos e equipamentos: 
Qual a probabilidade de encontrar um container boiando numa noite sem lua? E a chance de bater numa baleia dorminhoca? De ver um raio atingir nosso mastro? Embora essas sejam perguntas freqüentes, a questão da segurança a bordo passa longe de tais divagações. Começa, talvez, na alíquota de importação de veleiros.

A alíquota de importação dos equipamentos náuticos é até mais preocupante, fica difícil pagar três a quatro vezes mais do que um velejador dos EUA paga por um GPS fabricado em Taiwan e sem similar nacional. A atuação da Marinha do Brasil, distribuindo carteiras de Capitão Amador baseada apenas em uma prova teórica, sem nem mesmo saber se o laureado sequer pisou em uma embarcação, é no mínimo imprudente. Os coletes infláveis (utilizados pelas marinhas e guardas costeiras do mundo e por todo velejador que encontrei cruzando os oceanos) devem ser reconhecidos pela Marinha do Brasil, devem ter sua importação liberada e sua utilização incentivada.

O fato é que a bordo de um veleiro bem projetado, bem construído e dotado dos equipamentos necessários para uma boa navegação, me sinto seguro. Tal segurança permite visualizar e prever as intenções do mar, permite entender o que está acontecendo a bordo e planejar sem medo. Porém, o que realmente evita acidentes são procedimentos corretos.

Roupas

Ilustração: Royal Yacthing AssociationÉ fundamental permanecer seco e confortável. As roupas impermeáveis devem ser de material que permita a transpiração (goretex). As roupas de plásticos, principalmente as de PVC, não são aconselháveis, pois não permitem a passagem da transpiração deixando o suor condensar e nos molhar por dentro. As roupas internas ao conjunto impermeável devem ser confortáveis e de preferência sintéticas, uma vez que o algodão retém o suor e umedece.

Uma noite no mar pode ser bastante fria, nesses casos será necessário mais do que uma camada de roupas internas. O ar que fica entre as camadas de roupa é ótimo isolante térmico. É importante evitar o resfriamento do corpo, ao cair da tarde coloque os casacos antes de sentir frio.

Em dias de sol, use boné, óculos escuros e filtro solar.

Use sapatos, para proteger os dedos de eventuais topadas nos equipamentos de convés; e luvas, para não queimar as mãos nos cabos. Luvas e sapatos aumentam nossa auto-confiança. Maiôs e havaianas são ótimos na hora do mergulho, quando já ancorado, mas não na hora de içar as velas ou durante a velejada.









Coletes salva-vidas:


Os coletes salva-vidas infláveis são confortáveis, permitindo utilização por um longo período de tempo. Devem ser usados as manobras que requer a saída do cockpit, durante a noite quando sozinho no turno ou sempre que houver mau tempo (ondas com mais de 2,5 mts).

Basicamente existem dois tipos de colete inflável: um com harness incorporado e outro em que o harness é separado. A vantagem do segundo é que podemos utilizar apenas o harness para nos manter presos a embarcação. Afinal o importante é não cair no mar. A desvantagem é óbvia: são duas peças. Em veleiros, acho melhor o colete com a harness acoplada.


Ilustração: Royal Yacthing Association Ilustração: Royal Yacthing Association

Cinto de segurança e linha de vida

Para se atar à embarcação deve se utilizar o cinto de segurança e a linha de vida, uma cinta de tecido chata, resistente (tipo cinta de amarração usadas em guinçhos, cegonhas, etc...), estirada em ambos os lados da embarcação. Nela clicamos nosso cinto de segurança, o que permitirá um caminhar seguro por todo o veleiro. Devemos clicar o cinto na faixa que está a barlavento (lado de onde vem o vento).

Ilustração: Royal Yacthing Association

fonte:Revista Náutica 

SOCORRO NO MAR

SALVAMAR

O que é ?

Uma aeronave cai no mar, ou um barco pesqueiro afunda, deixando os passageiros e tripulantes à deriva. Ao primeiro sinal de socorro, entra em ação o SALVAMAR – Serviço de Busca e Salvamento da Marinha do Brasil. Fiéis ao lema "Nossa Missão é Salvar no Mar", os integrantes do SALVAMAR estão sempre preparados e estrategicamente posicionados, 24h por dia, para prestar auxílio aos navios da Marinha de Guerra ou às embarcações em geral, atendendo aos pedidos de socorro vindos do mar. Para isto o SALVAMAR conta com vários navios e lanchas, bem como com helicópteros e mergulhadores.
A folha de serviços prestados pelo SALVAMAR
é heróica e extensa, e graças a isto têm sido salvas muitas vidas humanas e evitada a perda de inúmeros navios e embarcações em nossa extensa costa, não importando o que deva ser salvo, um grande navio de passageiros ou de carga, um avião comercial ou um pequeno helicóptero, um barco pesqueiro ou um náufrago solitário. Tudo deve ser feito para salvaguardar a vida humana no mar.
ORGANIZAÇÃO BRASIL
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE BUSCA E SALVAMENTO MARÍTIMO NO BRASIL
A supervisão das atividades de Busca e Salvamento (SEARCH AND RESCUE - SAR), na área marítima sob a responsabilidade do Brasil cabe ao SALVAMAR BRASIL, que integra a estrutura orgânica do Comando de Operações Navais (ComOpNav).
Todos os demais órgãos participantes destas atividades, exceto os do Sistema de Alerta, também pertencem ao Comando da Marinha e são partes integrantes de organizações militares que têm outras atividades paralelas.
O Sistema de Alerta é constituído pelas Estações Costeiras da Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL).
A região de busca e salvamento marítimo sob a responsabilidade do Brasil abrange a área do Oceano Atlântico compreendida entre a costa brasileira e o meridiano de 10º W e está dividida em cinco sub-regiões.
As tarefas de coordenação das atividades SAR são da competência dos Distritos Navais com jurisdição sobre áreas marítimas, que executam as funções de Centro de Coordenação de Salvamento Marítimo (RCC). Os 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Distritos Navais, para fins relacionados com as atividades de busca e salvamento marítimo, nas respectivas áreas de responsabilidades SAR têm, respectivamente os seguintes indicativos: SALVAMAR SUESTE, SALVAMAR LESTE, SALVAMAR NORDESTE, SALVAMAR NORTE e SALVAMAR SUL. Quando houver necessidade de se ativar uma unidade de coordenação transitória, a fim de que uma missão SAR possa ser coordenada por um órgão localizado mais próximo da área de operação, os Distritos podem delegar tais atribuições às Capitanias e Delegacias localizadas nas áreas sob respectiva jurisdição, que assumirão a responsabilidade de subcentros de salvamento.


COMUNICAÇÕES:


REDE NACIONAL DE ESTAÇÕES COSTEIRAS – RENEC Serviço Móvel Marítimo da EMBRATEL foi criado, a princípio, visando a salvaguarda da vida humana no mar, através das radiocomunicações, tanto telefônicas como telegráficos, com os devidos desdobramentos. A utilização comercial foi introduzida para prover um meio de comunicação aos embarcados.
O Serviço Móvel Marítimo permite o atendimento das necessidades de radiocomunicações entre um usuário em tema e outro que esteja a bordo de uma embarcação, por fonia (voz), através das estações costeiras que compõem a Rede Nacional de Estações Costeiras – RENEC. OCORRÊNCIA DE INCIDENTE SAR
Um incidente SAR é considerado iminente ou real quando uma das seguintes condições estiver configurada:

- quando uma embarcação estiver em perigo ou tenha enviado um pedido de auxílio; e
- quando uma embarcação estiver atrasada em relação a data e horário previsto para sua chegada e não tenha enviado mensagem participando tal atraso.

Ao tomar conhecimento de um incidente SAR, o Centro de Coordenação de Salvamento poderá acionar um ou mais meios abaixo relacionados:
embarcações de Agência, Delegacias e Capitanias dos Portos; navios mercantes em trânsito na área; navios de guerra em trânsito na área; embarcações de pesca; embarcações de socorro dos Iate Clubes; aeronaves do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (SALVAERO); e helicópteros da Marinha do Brasil.

O êxito da operação de busca e salvamento depende do pronto recebimento de qualquer informação disponível relacionada com o incidente, do envio rápido dos meios de salvamento e de uma coordenação racional de recursos. A iniciativa de se conduzirem ações independentes freqüentemente resulta em desperdícios de meios e retardo na prestação de socorro.
O incidente SAR pode ser informado por qualquer pessoa ou entidade que dele tome conhecimento, por meio de emprego de qualquer meio de comunicação (telefone, fax, rádio-amadores, telex, etc). Normalmente essas notificações se originam de uma Estação Costeira ( no caso de um incidente que envolva embarcações) ou do SALVAERO ( no caso de um incidente que envolva aeronaves no mar). Essa comunicação deverá ser a mais completa possível e dela deverão constar os seguintes dados:
nome e indicativo de chamada da embarcação ou aeronave; caráter da emergência; tipo de ajuda necessária; hora da comunicação com a aeronave; última posição conhecida da embarcação; e intenção do Comandante da embarcação.
(fonte:) Comando do 5º DN


Fonte:CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO GRANDE DO SUL
EPM(Ensino Profissional Marítimo)
- INSTRUÇÕES DE INSCRIÇÃO:
A inscrição para realização de exames de amadores é realizada nesta CAPITANIA DOS
PORTOS. A Ficha de Inscrição poderá ser preenchida e emitida pelo site, mas é OBRIGATÓRIA
a presença do candidato na Capitania com essa ficha preenchida ou, se preferir, preenchida no
local na hora, juntamente com os seguintes documentos originais e cópias:
CÓPIA AUTENTICADA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE 
CÓPIA AUTENTICADA DO CPF 
ATESTADO MÉDICO QUE COMPROVE BOM ESTADO PSICOFÍSICO,
INCLUINDO LIMITAÇÕES, CASO EXISTAM 
GUIA DE RECOLHIMENTO - GRU COBRANÇA PAGA EM REDE BANCÁRIA 
CÓPIA DO COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA (CONTA DE ÁGUA, CONTA
DE LUZ OU CONTA DE TELEFONE) 
A inscrição deverá ser feita até 7 dias antes do exame que é realizado
toda primeira quarta-feira útil do mês. 
INFORMAMOS que pelo site NENHUMA inscrição é EFETIVADA,
somente presencial na Capitania.
-PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE ARRAIS AMADOR
a) O exame para essas categorias será constituído de uma prova escrita que
consisti-rá de um questionário com 40 perguntas do tipo múltipla escolha, e terá a
duração máxi-ma de duas horas.
b) Será aprovado o candidato que alcançar um percentual de acertos igual ou
superi-or a 50%.
c) Para a realização da prova, o candidato deverá portar o protocolo de inscrição e
carteira de identidade.
d) O candidato poderá utilizar durante a prova o seguinte material:
1) caneta esferográfica azul ou preta; e
2) material de desenho: lápis ou lapiseira, régua, um par de esquadros ou régua
paralela, transferidor, compasso e borracha.
3) e) As provas deverão ser destruídas, imediatamente após a correção e a
apresentação dos resultados aos candidatos, visando garantir a integridade e o
sigilo do Banco de Questões.
3.1 - Programa para o exame de arrais amador
Prova para Arrais Amador
A prova abordará os seguintes assuntos:
1) Luzes de navegação, luzes especiais e regras de governo.
2) Sistema de Balizamento Marítimo da IALA região “B”, sinais de perigo e sinais
diversos.
3) Manobra de embarcação: atracar, desatracar, pegar a bóia, manobra em espaço
limitado com emprego de um e dois hélices, identificação, classificação e
nomenclatura de embarcações miúdas e leme e seus efeitos.
4) Conhecimentos Gerais de:- Combate a incêndio, incluindo a identificação e manuseio correto de extintores;
- Primeiros socorros; - Noções de sobrevivência e segurança no mar, rios, lagos e
lagoas.
5) Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (RLESTA - Decreto no
2596/98) e NORMAM-03/DPC.
6) Noções de comunicações na navegação interior: equipamentos, procedimentos,
freqüência de socorro, chamada e trânsito.
7) Noções de sobrevivência no mar.
Bibliografia Recomendada
Obs.: Os títulos abaixo especificados não esgotam a literatura a ser consultada pelo
candidato.
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-72.
b) Manual do Veleiro e Arrais Amador, de MOACYR BASTOS ROLSZT e ELIANE
TEIXEIRA ROLSZT.
c) Navegar é Fácil de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS, 11a edição.
d) Navegue Tranqüilo de HILVIR W. CATANHEDE.
e) Sobrevivência no Mar de Celso AJ. de Rezende, Editora Catau Ltda

RESGATE DE TRIPULANTES

Marinha resgata tripulantes de veleiro argentino
A Marinha do Brasil resgatou, no dia 23 de
fevereiro de 2011, três tripulantes de um
veleiro de bandeira argentina, que estava à
deriva a 22 milhas náuticas do Farol do Chuí,
em Santa Vitória do Palmar (RS).
O Veleiro “Confluencia”, de 35 pés, sofreu
avaria no motor e no leme quando se
deslocava de Angra dos Reis (RJ) para a
Argentina. O pedido de socorro veio na
madrugada do dia 23 de fevereiro, quando oCentro Coordenador de Busca e Resgate no
Mar do Uruguai enviou um fax ao SALVAMAR
SUL informando o ocorrido.
A aeronave de serviço do 5º Esquadrão de
Helicópteros de Emprego Geral (HU-5), da
Marinha do Brasil, foi acionada e no final da
manhã resgatou os tripulantes, com o auxílio
de um mergulhador que estava no
helicóptero. A embarcação ficou fundeada no
local e, a pedido do proprietário, foi rebocada
por meios particulares.
A idéia de utilizar o vento como combustível
para mover embarcações não é de hoje.
Acredita-se que tudo começou com um
homem segurando um pedaço de pele de
animal sobre uma madeira flutuante e
percebendo que, dependendo da força do
vento, o mesmo era capaz de movê-la. Após
isto, surgiram as caravelas e as peles foram
substituídas por tecidos. No entanto, pensar
em um navio com mais de 12 mil toneladas
sendo movido por energia eólica, até pouco
tempo, seria inimaginável.

Cresce o número de aquaviários habilitados pela Marinha no Rio Grande do Nort

Cresceu o número de aquaviários habilitados
pela Marinha do Brasil no Rio Grande do
Norte no ano passado. A Capitania dos
Portos do Rio Grande do Norte (CPRN)
registrou, em 2010, um aumento de 110% no
número de aquaviários qualificados em
Cresce o número de aquaviários habilitados pela
Marinha no Rio Grande do Norte
relação à média dos três anos anteriores. O
mesmo cenário foi observado na Agência da
Capitania dos Portos em Areia Branca, que
aumentou seu número de aquaviários
formados em 240%.
Esse crescimento é resultado do aumento do
número de cursos solicitados pela CPRN e
autorizados pela Diretoria de Portos e Costas
(DPC), principalmente os Cursos de Formação
de Aquaviários Módulo E (CFAQ-E), que são
ministrados nas colônias de pesca.
Em 2010, a CPRN realizou 30 cursos
ministrados pelo setor de Ensino Profissional
Marítimo. Destes, oito foram oferecidos pela
Agência da Capitania dos Portos em Areia
Branca, totalizando 921 aquaviários
qualificados e habilitados para exercer suas
atividades no mar.

domingo, 16 de outubro de 2011

TERMOS NÁUTICOS MAIS USADOS



Atracação – atracar é prender uma embarcação qualquer a um cais ou a outra embarcação que já esteja atracada.
Aparelhos de fundear e suspender – São as máquinas de convés usadas nas manobras de atracação, desatracação e fundeio da embarcação.
Amarra – é uma corrente que leva a âncora (ferro) ao seu fundeadouro.
Abita – é um cabeço de ferro, situado entre o cabrestante e o escovém, com nervuras salientes chamadas de tetas e serve para dar uma volta redonda com a amarra.
Âncoras ou ferros – são peças destinadas a segurar a embarcação prendendo-a ao fundo.
Âncora almirantado – é a mais antiga e tem um grande poder de fixação ao fundo (poder de unhar); é difícil de içar e estivar a bordo.
Âncora patente – alternativa à tipo almirantado; facilita o içamento e o alojamento no escovém; tem mobilidade nos braços.
Âncora danforth – tem grande poder de unhar, braços móveis e peso reduzido; ideal para embarcações pequenas.
Boças – são cabos destinados a amarrar embarcações miúdas.
Buzina – é uma peça de aço robusta colocada na borda para servir de guia aos cabos de amarração dos navios.
Cabrestante – É um aparelho constituído por um tambor de eixo vertical, normalmente acionado por motor elétrico ou manualmente, destinado a içar amarras e a puxar espias durante a atracação e a desatracação.
Cabeço – É uma coluna de aço montada no convés ou no cais, podendo ser singelo ou duplo.
Desatracação – é a manobra inversa da atracação, ou seja, desamarrar o navio do cais ou de outro navio.
Espias – são cabos que servem para amarrar o navio ao cais ou a outro navio.
Tipos de Espias:
Lançantes – São os cabos que disparam para fora, da proa ou da popa, evitando o movimento do navio para vante ou para ré. (Lançante de proa / Lançante de popa).
Travéses – São os cabos que formam um ângulo reto (90º) com o plano longitudinal, evitando que o navio se afaste (abra) do cais.
Espringues – São os cabos que se dirigem para dentro da proa ou popa, impedindo o movimento do navio para vante ou para ré. (Espringue de Proa / Espringue de popa).
Escovém – é um tubo por onde gurne a amarra da embarcação, do convés para o costado.
Fundear ou ancorar – é a manobra de lançar uma âncora ao fundo.
Mordente – é um aparelho fixado ao convés, situado entre o cabrestante e o escovém, normalmente provido de uma alavanca, que serve para agüentar a amarra, mordendo-a em um dos seus elos.
Paiol da amarra – o paiol onde a amarra fica recolhida.
Tamanca – É uma peça de metal fixada no convés para passagem dos cabos deamarração dos navios.

Obs: Para ter maior conhecimento dos termos náuticos utilizados com frequencia no dia a dia de todo navegador é importante adquirir o livro "Navegar é fácil" ou o "Arte naval".

DICAS DE SEGURANÇA PARA NAVEGAÇÃO


SEGURANÇA AO SAIR PARA NAVEGAR  
                
Ao Deixar o cais, esteja certo que só algum acaso, impossível de prever, possa estragar o seu passeio. Todas as providências e precauções que dependam de você devem ser tomadas. A relação a seguir não esgota o assunto, mas já é um começo.
-Faça diversas listas de checagem e confira tudo ainda atracado ao cais: salvatagem, eletrônicos, alimentação e bebidas, motores e combustíveis, ferramentas e peças para pequenos reparos, aparelho de fundeio. Confira ainda se os tampões dos orifícios abaixo da linha d’água, que foram retirados para escoamento de água quando a embarcação estava em seco, voltaram para o lugar.
-Consulte a previsão do tempo. Só saia com mau tempo se enfrentá-lo for o seu objetivo (o Amir Klink saiu muitas vezes para treinar quando chegava frente fria, antes de ir para a Antártica). Se você tiver noções de meteorologia é melhor ainda, a sua previsão será mais recente que qualquer uma das publicadas pelo jornal ou internet.
-Tenha cartas náuticas de papel, tanto para a travessia, como as de maior escala, que possuem mais detalhes, dos locais que você freqüenta (canal de S. Sebastião, baía da Ilha Grande, baía da Guanabara, ilha de Santo Amaro e canal de Bertioga, etc).
-O comandante não pode cair ao mar. Use calçados apropriados para circular pelo convés, escadas, etc. Se estiver sozinho, ou o mau tempo se instalar, utilize “cinto de segurança” sempre preso à fita de vida ou a partes resistentes da embarcação.
-Bebidas alcoólicas só devem ser ingeridas pelo piloto após a volta ao cais. Os demais podem tomar os drinks sem problemas.
-Tenha âncora (ferro) e cabos sobressalentes na embarcação. Os cabos solteiros podem ser necessários, por exemplo, para um reboque. 
-Nunca exceda a lotação da sua embarcação.
-Utilize todos os seus conhecimentos para navegar. O GPS é excelente, mas a navegação costeira tradicional não depende de energia elétrica, e a bússola é o instrumento menos sujeito a quebras. Para utilizar o GPS também há necessidade de conhecimentos de navegação. Se ele estiver com o DATUM HORIZONTAL WGS 84 e a sua carta de papel foi elaborada utilizando o DATUM HORIZONTAL Córrego Alegre, as posições não batem, e quem pode bater é a embarcação (em pedras, por exemplo).
-Ao navegar à noite, diminua a velocidade e tenha certeza do que indicam as balizas e os faróis que avistar. Há quadros com as cores e rítmos de apresentação das luzes das balizas, que a embarcação de navegação costeira deve ter a bordo.
-Ainda em navegação noturna, certifique-se que as pessoas fora da cabine vistam os coletes salva-vidas.
-Se estiver navegando e houver sinais de mau tempo se aproximando, vá para o cais se tiver certeza que dá para lá chegar antes da tempestade. Caso contrário aproe para mar aberto. São as pedras que afundam embarcações. Mas certifique-se que não haja ilhas em seu rumo.
-Em caso de tempestade feche todas as aberturas da cabine.
-Não saia para o mar com sistemas inoperantes ou em mau estado de conservação.
-Em lanchas pequenas, principalmente em mar agitado, não permita que todos os que estão a bordo se concentrem em uma parte da embarcação, mesmo sem exceder a lotação. Um defeito no motor de popa geralmente faz com que todos queiram resolver o problema e provocam outro.
-Aprenda a utilizar os eletrônicos de bordo. Nada adianta um equipamento que ninguém saiba utilizar.Treine navegação RADAR com bom tempo para saber utilizá-lo em baixa visibilidade ou em dias de mau tempo.
-Em fundeios, verifique o raio de giro da embarcação em relação a outras embarcações e em relação às pedras. Lembre-se: se a amarra (cabo da âncora) for de corrente, o mínimo a largar é de 3 vezes a profundidade mais a distância entre o convés e a linha d’água, mais a previsão de subida da maré. Utilizando cabos de nylon, deve-se largar sempre mais do que isso.
-Marque a amarra com tinta ou cintas de nylon, estas últimas dão idéia de qual é o comprimento da amarra já largada, mesmo que você esteja no escuro. Coloque-as de dois em dois, ou de três em três metros de amarra. A dois metros um círculo ou uma cinta, a quatro metros dois círculos ou duas cintas, etc.
-A quantidade de combustível deve ser igual a 1/3 para ir, 1/3 para voltar e 1/3 de reserva.
- A navegação estimada é indispensável. Se não a fizer, os cálculos de combustível e suprimentos não serão possíveis.
-O marinheiro é de confiança, certo? Mas a responsabilidade pelas pessoas a bordo e pela embarcação é nossa. Faça você mesmo verificações dos itens mais importantes antes de se fazer ao mar. Há relatos de pane seca, perda do ferro e amarra, queda de equipamentos ao mar, etc. por negligência ou esquecimento do marinheiro.
-Faça treinamentos com as pessoas a bordo, mesmo as não habilitadas para conduzir a embarcação: Como vestir o salva-vidas (tenha certeza que eles estão em local de fácil acesso); Homem ao mar – Não precisa jogar ninguém ao mar durante a singradura, jogue um objeto flutuante qualquer, mas o embarque do “náufrago” pode ser praticado com pessoas, inclusive simulando um desmaio. Neste caso, assim que o náufrago cair, a pessoa que viu deve gritar “homem ao mar" e também se foi por bombordo ou boreste. Essa pessoa ou outra qualquer a bordo, deve ficar com o náufrago sempre à vista; Uso da bóia salva-vidas; o que se deve fazer em caso de emergência, como parar a embarcação e desligar o motor e o que se deve fazer em caso de abandono – procedimentos com a balsa inflável, por exemplo.
NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES
- Este tipo de navegação, como a realizada em rios e represas, parece bem mais fácil, entretanto também há riscos, pedras submersas e galhadas podem afetar tanto a embarcação como alguém que resolva mergulhar sem conhecer o local.
- Se for navegar em represas muito grandes que você não conheça, vá com outras embarcações ou pessoas que já navegam no local. Facilmente tomamos um rumo errado e ficamos sem combustível.